Por razões várias o meu pai desloca-se sentado numa cadeira de rodas. Às quintas feiras, se o tempo está bom, sentamo-nos na esplanada de um café e, entre silêncios, observamos cada um à sua maneira, quem passa.
Mostro-lhe quase sempre os desenhos rápidos
que faço das pessoas que caminham apressadas. Gosto de acreditar que, pelo
menos com a malfeitura dos mesmos, ele se diverte.
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